segunda-feira, 25 de junho de 2012


E eu nem sei quando foi que comecei a achar bonito o teu sorriso. Nem quando comecei a passar alguns minutos olhando a tela do meu celular esperando algum sinal de que lembrou de mim ou qualquer coisa assim. Nem quando comecei a torcer pra você dizer que sentiu a minha falta ou que lembrou de alguma coisa que me envolva e sorriu, rapidamente, me fazendo pensar que não sou tão boba assim por pensar em você o tempo inteiro. Aliás, também não sei quando foi que passei a pensar em você o tempo inteiro. Eu acordo, passa o dia inteiro, vou dormir e só acontece você em mim. Eu nem sei quando foi que comecei a sorrir ao escutar o barulhinho de mensagem chegando, nem quando meu coração começou a dar pulos de alegria sem parar por ouvir um “eu te amo”. Nem sei quando comecei a sentir tua falta, ou desejar a tua presença nos lugares onde estou. Muito menos querer estar ao teu lado para cuidar de você ou, simplesmente, estar. Nem quando tive tanta confiança ao ponto de não ter medo de que você desistisse de mim. Eu nem sei quando foi que me tornei assim: tua, mas tão tua, que eu não sei mais ser minha.

quarta-feira, 20 de junho de 2012


Vai ter um dia que você vai ficar trancada no seu quarto sem querer ver nada e nem ninguém. Vai ter um dia que você vai gargalhar até sua barriga doer. Vai ter um dia que você vai chorar, por que perdeu alguém ou por que não tem alguém. Vai ter um dia que você vai estar com alguém que te faça feliz mesmo que só apenas em um dia. Vai chegar a hora de enxugar as lágrimas e sorrir como se nada tivesse acontecido. Vai chegar a hora de jogar tudo pra cima por que ninguém é de ferro e todo mundo erra. Você vai encontrar alguém que vire sua cabeça, desarrume sua vida e não te deixe em paz. Você vai encontrar alguém que te ajeite, te arrume e te traga calma, mas você vai escolher quem te revira do avesso. Você vai encontrar alguém que te prometa todas as coisas que o mundo pode oferecer mas na primeira oportunidade se vai. Você vai encontrar alguém que não te diga nada, não te prometa nada, mas vai te surpreender ficando ao seu lado pelo resto da vida. Vai ter dia que você vai acordar e desejar ficar na cama. Vai ter dia que você nem vai conseguir deitar nela. Nenhum dia vai ser igual. As pessoas passarão pela sua vida e as mais especiais ficarão. Você não vai saber quem ficará e quem irá embora. Vai ter um dia que você vai sentir falta delas, por que muitas não voltarão. Vai ter dia que você vai erguer a cabeça e perceber que a vida continua independente das pessoas. Ela não volta e não para. Ela só continua. 

-Sex and City

terça-feira, 19 de junho de 2012

O fim é lamentável.


Me refiro ao fim de tudo. Ao fim de um namoro, de uma amizade. E até mesmo os fins que parecem bons não fazem bem. Como exemplo, o fim da vida escolar. É um tipo de fim que esperamos muito. E nem era pra ser esperado. Quando essa vida termina, outra começa. Aí sim chega a verdadeira realidade: de luta diária, trabalho.. Onde nada mais vai cair na mão da gente fácil, onde papai e mamãe já não estão mais com vontade de nos sustentar. Todos os fins soam assustadores. Gosto de começos e de meios. Quando a tarefa está concluída, me bate um vazio danado. Quando ocorre um término de uma relação de cumplicidade… Piorou. Uma dor bate aqui dentro do peito. E é difícil arrancá-la de mim. Para tudo existe um fim, qualquer coisa que seja, precisa acabar… Porém, algumas vezes terminam de formas indesejadas. Seja por uma discussão ou seja porque estava na hora de por um final no que não deu certo. Não importa qual seja a história, finais sempre costumam ser dolorosos. Para um, para outro ou para ambos. O que começa de uma forma bonita pode terminar como horrível ou vice-versa. Meios são sempre emocionantes, pois é nesse momento que diversas coisas acontecem e você não imagina que terá um desfecho. Então aproveite ao máximo enquanto há tempo, pois depois será tarde demais.

Sou sentimentalismo puro. Sinto por mim e por você. Tudo o que os insensíveis não sentem, eu sinto. Sinto pelos outros, tomo a dor de quem não está nem aí para os meus sentimentos. Se isso é drama para muitos, dane-se. É o meu jeito de levar as coisas. Escondo muitos detalhes, guardo muitas dores no peito. Mas quando eu explodir, não tem jeito. Eu vou chorar. Vou espernear e até o astronauta que está fazendo uma operação na lua vai ouvir os meus ataques de pelanca. E não, não tenho vergonha. Eu deixo as lágrimas caírem livremente na frente dos outros. Quero que eles observem a minha dor primeiro. Podem rir de mim, podem judiar. Porque amanhã vou aparecer com um sorriso tão gigantesco no rosto, que vai causar inveja neles. Não me importo nem um pouquinho se me acham fraca. Eu sei o tamanho da força contida dentro de mim. Sei o meu limite de maluquices, minha cota de lágrimas. E por saber disso, continuo sendo assim. Sentimentalista. Sensível. Porque por mais que eu me estrepe e tome naquele lugar, no fim dou a volta por cima. E dar a volta por cima é muito chique, sabia? Tem gente que tem vergonha de cair. Eu não. Eu caio mesmo. E quando me levanto, faço a queda ser esquecida. Eu não busco a felicidade. Felicidade mesmo a gente encontra quando morre. Lá na vida eterna, não há magoa nem angustia… Só alegria plena. Eu busco uma qualidade de momentos felizes que ultrapasse todas as fases de tristeza. Já fui, mas não serei mais uma pessoa “tapa buracos”. Não tenho mais a vontade de ser deixada para trás. De mim, você pode esperar tudo. Tudo, tudinho. Pode esperar de mim a amizade dos sonhos. Não quero mesmo é que espere mais do que posso dar. Eu te dou uma metade, a outra metade é minha. É a que uso para cuidar de mim, para me amar. E se no fim você não quiser mais ser meu amigo, problema é seu. Quem está perdendo é você. Não vou por a culpa na minha pessoa. Se não deu certo, deixo pra lá. Se é pra ser, será. Resumindo tudo… Eu sou tempestade. Tempestade pura. Faço tempestade em copo d’água se der vontade. Faço tudo tremer.  E me amo. Porque se eu não me amar, quem vai poder me amar? Ninguém. Então é isso, pessoal. Ou você entra no meu cafofo chamado coração e atura o meu jeito complexo de ser ou cai fora e volte para o lugar que você veio. É pegar ou largar.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

“Talvez um dos meus maiores erros até hoje foi e é acreditar demais, confiar e no fim me arrepender de tudo isso.


Sempre fui boa demais - entenda como quiser, tola, boba, idiota -, do tipo de acreditar que todas as pessoas fossem iguais, que todas realmente mostravam os verdadeiros sentimentos quando assim sentidos. Acreditei que nenhuma pessoa usava máscaras, do tipo que com o tempo se desgasta de sempre estar sendo usada e por fim, caí. Ta aí um dos meus maiores erros, acreditar em pessoas que não existiam e não existem, sem generalizar mas todos usam máscaras, querendo ou não, mas alguns usam por apenas um tempo, uma mentira qualquer que não seja tão prejudicial e a pessoa não seja tão… falsa. Ao longo da minha vida, presenciei as piores mentiras possíveis, conto aos dedos verdades, ao menos que eu acho que seja, eu já ouvi. Comecei, aos poucos, à observar o mundo a minha volta, o jeito com que as pessoas mentem tão descaradamente, sem hesitarem, como se fosse a coisa mais natural. Confesso que já me propus a fechar meus olhos, ouvidos e o que quer que seja, para não acabar tão exausta de um mundo onde falsidade, máscaras e mentiras rolam a solta, sem uma medida máxima sabe, uma cota. São mentiras e mais mentiras, mal consigo mais saber quando alguém está falando a verdade, de tão experientes que as pessoas se tornaram. Hoje em dia, a maioria - não generalizarei pois acredito que exista exceções - usam máscaras na quais são quase que impossíveis de se ver e/ou perceber, e assim vão vivendo dia a dia mentindo e mentindo como se fosse da natureza de cada um.”